Créditos: Revista Exame
(Postada em 16/03/2021)
De acordo com dados da Abrainc, outubro foi o melhor mês de vendas desde 2014 e os lançamentos voltaram ao nível pré-pandemia. Recuperação é puxada pela baixa renda
A pandemia do coronavírus afetou a economia brasileira como um todo, mas o setor de construção civil parece ter resistido melhor aos efeitos da crise. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostram que as vendas de imóveis avançaram 20,5% nos 12 meses encerrados em outubro. Os lançamentos, antes paralisados, também voltaram a crescer e já estão no nível pré-crise.
"Temos visto um consumidor resiliente na hora buscar oportunidades para adquirir a casa própria, principalmente a população de baixa renda em busca do primeiro imóvel. Isso tem puxado o desempenho do setor de incorporação, que tem investido em lançamentos de novos empreendimentos", afirma o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França.
Em outubro, houve um salto de 67,9% nas vendas de unidades, na comparação com o mesmo mês de 2019. Foi a maior variação percentual desde 2014. Os lançamentos de novos empreendimentos tiveram um salto de 85,5% no mesmo período.
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Casa Verde e Amarela e Minha Casa Minha Vida
O desempenho positivo tem sido puxado pelo segmento de baixa renda. De cada 10 imóveis lançados nos últimos 12 meses, 8 eram pertencentes ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), rebatizado de Programa Casa Verde e Amarela pelo governo de Jair Bolsonaro. O segmento de habitação popular teve crescimento de 86,5% nas vendas em outubro de 2020. O número de lançamentos mais do que dobrou no mesmo mês, também em relação a outubro de 2019.
Já os imóveis de médio e alto padrão acumulam queda nas vendas desde o início da pandemia. As vendas de unidades de médio padrão cresceram 3,1% e as de alto padrão avançaram 10% no período de agosto a outubro de 2020. Isso, no entanto, não foi suficiente para reverter a queda de 5,6% nas vendas registrada nos 12 meses encerrados em outubro.
Com as vendas paradas, as construtoras e incorporadoras colocaram o pé no freio e adiaram os lançamentos de novos empreendimentos. A queda nos lançamentos chegou a 31,4% nos 12 meses encerrados em outubro, de acordo com a Abrainc.
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